O Cristianismo é uma religião de relacionamento pessoal com o Cristo ressuscitado e não um conjunto de regras e ritos. Nesta lição, veremos ...
O Cristianismo é uma religião de relacionamento pessoal com o Cristo ressuscitado e não um conjunto de regras e ritos.
Nesta lição, veremos o processo de transição entre as ideias e práticas judaicas para a doutrina do Evangelho da graça. Os primeiros cristãos precisaram de sabedoria divina para lidar com essa mudança de perspectiva introduzida pelos ensinamentos de Cristo. Eles não deveriam confundir a Lei de Moisés com a graça. Por essa razão, os apóstolos foram desafiados a estabelecer os limites entre o Judaísmo e o Cristianismo, principalmente o apóstolo Paulo, a fim de que os novos cristãos judeus e gentios recebessem a orientação devida para o exercício da fé cristã.
“Pelo que julgo que não se deve perturbar aqueles, dentre os gentios, que se convertem a Deus.” (At 15.19)
A Igreja herdou muitas ideias e práticas campo teológico e ético, visto , que a jornada histórica da Igreja começou em Jerusalém no dia de Pentecostes numa comunidade judaica. E esses pontos de interseção levaram alguns a confundir a Lei de Moisés com a Graça. Nesta lição, veremos que Gálatas 2 é um relato de um dos debates que mostram o limite entre Judaísmo e Cristianismo, e os apóstolos, principalmente Paulo, tiveram muita dificuldade de mostrar isso aos judaizantes.
O resultado da reunião foi desfavorável aos judaizantes. Só o fato de os apóstolos, sendo judeus, concordarem com a explicação sobre a especificidade de cada grupo dada por Paulo, já apontava o engano desses legalistas sobre a obra salvífica em Cristo. Esse resultado serviu tanto aos gálatas como a todo o Cristianismo nesses mais de vinte séculos de história. Assim, a diferença entre os judeus messiânicos e os cristãos judaizantes atuais é que os judeus estão preservando uma cultura hereditária do seu povo e os judaizantes colocando “remendo novo em pano velho” (Mt 9.16).
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