Eclesiastes 5 a 8 – A Casa de Deus e os Contrastes da Vida

 “Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus; porque Deus está nos céus, e tu, na terra; portanto, sejam poucas as tuas palavras.” (Eclesiastes 5.2)

Nestes capítulos, o escritor ressalta a importância da religião verdadeira, alicerçada no temor a Deus, salientando qual deve ser o nosso procedimento na casa de Deus. Adverte também para a questão das riquezas materiais, que devem ser usufruídas como fruto do trabalho; lembrando sempre que se nada trouxemos para este mundo ao nascer, nada levaremos conosco para a eternidade, ao morrer. Ressalta que a vida, ainda que ávida, deve ser vivida na sua realidade, sem ilusão, mas com esperança.

Alerte os alunos acerca dos problemas causados pela precipitação (7.9). Palavras mal ponderadas podem ser pronunciadas em angústia, ou em ressentimento. As palavras descuidadas são reflexo do que se passa no íntimo; porque é o coração que pronuncia a palavra. Comente sobre a riqueza e sua insegurança, pois ela não é garantia de satisfação; o homem pode viver longos anos, ter uma família grande, e ainda morrer insatisfeito e sem luto. A morte é inevitável, não importando o quanto ela demore a chegar.

O autor de Eclesiastes nos encarrega de ter um bom comportamento quando estamos na Casa de Deus, no lugar da adoração pública, no templo. É preciso nos aproximar com reverência (5.1). Salomão observa os adoradores indo ao templo, e vindo dele, para louvar a Deus e fazer sacrifícios e votos. Ele nota que há pessoas cuja adoração é superficial e hipócrita. Então, exorta os adoradores a guardarem o pé quando entrarem na casa de Deus. Significa que essa aproximação precisa ser feita com compostura, reverência e temor. A adoração a Deus não pode ser feita sem reflexão e sem reverência, ainda nos dias de hoje.

Deus confere equilíbrio à nossa vida dando-nos bênçãos suficientes para nos manter felizes e fardos suficientes para nos manter humildes. Isso ajuda a nos mantermos firmes e a confiarmos no Senhor. Ele pode transformar fardos em bênçãos.



Claudio Souza

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